Helicóptero marciano - 'Marscopter' da NASA promete revolucionar explorações em Marte

Helicóptero marciano - 'Marscopter' da NASA promete revolucionar explorações em Marte

Marte é bem menor do que a Terra, mas se descontarmos todos nossos oceanos, O Planeta Vermelho tem uma extensão territorial maior do que a do nosso próprio planeta com cerca de 100 milhões de quilômetros quadrados a mais.

Agora imagine explorar tudo isso com sondas terrestres que se movem a bem menos de 1 Km/h (Mais exatamente 0,14 km/h)...

Para resolver essa questão a NASA está planejando uma missão bem mais eficiente, que possa cobrir grandes distâncias, e seu plano é enviar um pequeno helicóptero para Marte.

Mas não se engane: embora isso pareça bem simples, trata-se de um imenso desafio, que apresenta alguns problemas bem complicados:

• Enviar qualquer coisa pra Marte é extremamente caro, e portanto o tal helicóptero deve ser o mais leve possível - A NASA pretende resolver esse problema criando um pequeno helicóptero pesando cerca de apenas 4 quilos;
• A atmosfera de Marte é mais rarefeita do que nas maiores altitudes da Terra, onde nenhum helicóptero consegue voar - a solução então é que o pequeno helicóptero consiga girar suas hélices cerca de 10 vezes mais rápido, e isso cria um problema adicional: o grande gasto de energia;
• Controlar remotamente um drone com atraso de aproximadamente 8 minutos (que é o tempo que qualquer sinal leva pra chegar ou voltar do Planeta Vermelho). E se contarmos que a imagem que a sonda estiver enviando agora leva 8 minutos para chegar aqui e depois nosso comando mais 8 minutos para chegar lá, estamos dobrando o tempo para 16 minutos, no mínimo! - por isso que o helicóptero marciano terá de ser autônomo, contando com algum tipo de inteligência artificial avançada que possa navegá-lo com um mínimo de intervenção dos controladores da missão que estarão aqui na Terra.

Mesmo diante de todos esses problemas, a agência espacial norte-americana acredita que conseguirá enviar seu pequeno helicóptero para Marte até 2021.

Ele deverá procurar zonas de pouso na superfície, buscar sinais de vida e potenciais perigos que ameacem futuras explorações tripuladas, além de ajudar na pesquisa geológica que está sendo feita pelas sondas Curiosity e Opportunity.


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