Antigo eclipse descoberto na bíblia pode mudar história da Terra
Sendo tão popular e amplamente difundida, a Bíblia parece já ter sido investigada de ponta a ponta, de forma que a maioria das pessoas acreditariam que ela não guardaria mais grandes segredos... só que não!
Os pesquisadores Colin Humphreys, diretor de pesquisas da Universidade de Cambridge e o astrofísico Graeme Waddington conseguiram encontrar um trecho que estava simplesmente esquecido no livro sagrado dos cristãos.
O trecho em questão seria do Livro de Josué (10:12-14): "Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse na presença de Israel: Sol, detém-se sobre Gibeão, e tu, Lua, sobre o Vale de Aijalom. E o Sol se deteve, e a Lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no livro de Jasar? O Sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro."
O evento em questão teria ocorrido há 3.224 anos, um eclipse anular visível em Canaã entre 1500 e 1050 a.C. que aconteceu no dia 30 de outubro de 1207 a.C., na parte da tarde, sendo o eclipse mais antigo já registrado.
Tal descoberta pode permitir a revisão de datas de eventos da Antiguidade e até mesmo a ajustar os dados atuais sobre a rotação da Terra.
Evidências históricas do evento foram encontradas não apenas na Bíblia, mas também em alguns artefatos completamente não correlatos, como alguns trechos de antigos escritos babilônicos e também em uma placa de pedra conhecida como 'Estela de Merneptá', localizada nas ruínas do templo funerário do Faraó Merneptá (1236 a.C. a 1223 a.C.), em Tebas, no Egito.
Antes pensava-se em um eclipse total, o que não batia com os registros astronômicos, mas agora podemos concluir que o evento foi na verdade um eclipse anular (quando o Sol não é totalmente encoberto, criando um aparente "anel de fogo"), permitindo a sincronização do calendário astronômico de forma mais precisa.
Agora os cientistas acreditam que poderemos, por exemplo, datar o reinado de Ramsés - O Grande e seu filho Merneptá com precisão de aproximadamente 1 ano.
Os resultados do trabalho foram publicados pela Royal Astronomical Society, Astronomy & Geophysics, e agora só temos de esperar que os dados sejam aceitos definitivamente pela comunidade científica.
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